Unifeso - Atividade do curso de Medicina faz contraponto entre as pandemias do século XVII e a atual

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Atividade do curso de Medicina faz contraponto entre as pandemias do século XVII e a atual

04-03-2022

Os professores do curso de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) Débora Passos da Silva Jones, Bruno Fernando Carrijo Monteiro e Walney Ramos de Sousa prepararam uma atividade para os estudantes do primeiro período que mesclou História da Medicina e pensamento científico. Os alunos tiveram a primeira situação-problema cujo pano de fundo foi a pandemia. 

O resultado da atividade virou uma exposição, em que foram montadas as indumentárias usadas pelos médicos no século XVII, devido à peste bubônica, e atualmente, por conta da pandemia do novo coronavírus. “Mostramos como lidamos com a pandemia no passado e como estamos lidando hoje. Quais eram as roupas utilizadas pelos médicos para se protegerem”, explicou a professora Walney.

A professora Débora contou que na época da peste bubônica, não se sabia como a doença era transmitida. “Pensava-se que era através dos odores. Então, os médicos usavam máscaras de bicos e colocavam dentro delas incensos. Acreditavam que, assim, não se contaminariam. Além disso, usavam varas para afastar as pessoas de si”, disse. Levou um tempo até se descobrir que a causa da transmissão da peste eram as pulgas dos ratos.

O professor Bruno destacou que a ideia da atividade foi fazer um contraponto com a indumentária usada atualmente pelos médicos que atuam no combate à pandemia do novo coronavírus. “Em uma situação pandêmica, a ideia inicial é sempre a proteção do médico. No século XVII, eles usavam essa indumentária que depois foi comprovada não ser a ideal. Todo novo micro-organismo é sempre uma surpresa, nunca sabemos, de início, qual é o método de transmissão, por isso, no início da transmissão do coronavírus tivemos essa correria global por busca de informações. A grande diferença que vemos entre a pandemia do século XVII e a atual é que hoje já temos um histórico de avaliação de risco biológico, o tipo de micro-organismo com o qual estamos lidando, mais conhecimento sobre a forma de transmissão, o que permite o uso de um equipamento de proteção individual mais adequado”, explicou.

Por Juliana Lila

 

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