Ter a experiência da internacionalização é um grande diferencial para o estudante e agrega muito ao futuro profissional. Cada vez mais, o mercado de trabalho tem valorizado pessoas com vivências fora do Brasil e, com isso, acadêmicos têm buscado abraçar as possibilidades que os levem a decolar na carreira. E a oportunidade que tem feito acadêmicos do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) embarcarem para novos cenários lá fora é o Programa de Bolsas Internacional Unifeso sem Fronteiras, que teve suas inscrições prorrogadas até 27 de julho. A iniciativa visa possibilitar a mobilidade internacional em instituições de ensino superior estrangeiras, a atualização de conhecimentos e o acesso a instituições de elevado padrão de qualidade, complementando, assim, a formação técnico-científica dos estudantes.
Entre os beneficiados pelo programa, Júlia Bergianti Machado de Carvalho e Mariana Braga Jardim, que tiveram, em abril do ano passado, uma experiência única ao embarcarem para Roma, na Itália, através da Coordenação Local de Estágios e Vivências (Clev). Na época elas estavam na reta final do curso de Medicina e puderam agregar ainda mais conhecimento à profissão escolhida, além de conhecer atrações culturais, pessoas de outros países e ficaram hospedadas em um apartamento confortável e moderno.
Foi a primeira vez que Júlia fez o intercâmbio e a estudante garantiu que valeu a pena. "Foi uma experiência única, o tanto que eu aprendi, o tanto que eu amadureci, o tanto que me transformei, como mulher, como estudante, como futura médica, não tenho nem palavras para descrever esse momento. Foi uma oportunidade única que a Clev e o Unifeso me proporcionaram e, com certeza, eu não teria essa oportunidade em outros lugares", avaliou.
Em sua viagem, Júlia notou que entre o Brasil e a Itália há muitas divergências culturais. "Aqui no Brasil somos muito mais afetivos, calorosos, etc. Na Itália não. O pessoal lá vai direto ao ponto e não tem essa receptividade calorosa que o Brasil tem. Isso foi a principal divergência cultural", contou.
Contudo, as estudantes conseguiram fazer muitas amizades com estudantes de diversos países. "A faculdade lá não tinha só italianos, eram 50% italianos e outros 50% intercambistas, onde tinham várias pessoas de outros países da Europa. Tinha até brasileiro lá. Foi muito legal, uma experiência inovadora", lembrou Júlia.
Elas contaram ainda que no intercâmbio tiveram a oportunidade de ficar no melhor hospital de Roma, o Hospital Humberto Primo. Comparando o Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO), o hospital próprio de ensino do Unifeso onde tiveram diversas atividades práticas e vivências ao longo da graduação; e o Hospital Humberto Primo, em Roma, elas notaram que em Teresópolis conseguiram ter mais prática do que no internato do Humberto Primo. "Lá na Itália os internos mais observam os médicos do que realmente fazem alguma coisa. Isso, para mim, foi a principal diferença que percebi. Mas em relação à estrutura e à conduta, achei que são bem parecidas, não tem muito o que comparar com Teresópolis", notou a estudante.
Participe também do Unifeso Sem Fronteiras Para participar, basta estar com a matrícula ativa e regular em qualquer curso de graduação (do terceiro ao penúltimo período) ou pós-graduação, ser brasileiro nato ou naturalizado e maior de 18 anos na ocasião da viagem. Só não podem participar estudantes que já obtiveram algum tipo de financiamento para mobilidade internacional em programas de mobilidade do Unifeso. A atividade de internacionalização deverá ocorrer entre abril e setembro de 2023.
As inscrições devem ser feitas até 27 de julho, pelo e-mail internacionalizacao@unifeso.edu.br, colocando no assunto o nome completo do candidato e anexando os documentos previstos no edital. Clique aqui e confira o edital e mais informações. São ofertadas sete bolsas-auxílio para este ano, no valor de dois mil reais cada bolsa. Este valor deverá ser destinado exclusivamente para gastos com alimentação, estadia, transporte e passagem.
Por Giovana Campos
