Um grupo de estudantes dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo do Unifeso participaram de duas visitas técnicas, no dia primeiro de julho, como parte do projeto Proteger Cultural. O objetivo do trabalho é estudar e contribuir futuras estruturas de baixo impacto ambiental com o uso do bambu, voltadas a preservação e conservação de espécies deixadas pelo paisagista Burle Marx na Região Serrada do Rio de Janeiro. Para tal, o grupo visitou duas propriedades que desenvolvem técnicas de construção em bambu em Petrópolis: o Sítio Angapé e o Sítio Riad.

Acompanhados pelas professoras Letícia Prudente e Eliane Mesquita, estiveram presentes os alunos pesquisadores do Proteger Cultural: Ana Carolina dos Santos, Eduardo de Jesus e Thayná Campos; e outros alunos interessados no assunto -Breno Gonçalves, embaixador do curso de Arquitetura e Urbanismo e Geovanna da Silva, do diretório Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo.

Visita ao Sítio Riad

A primeira visitação foi pela manhã ao sítio de propriedade do ator Thiago Lacerda. A convite dele, o grupo pode conferir de perto um projeto, ainda em construção, de uma estrutura feita de pilares de bambus com uma cobertura de telhado verde, projetada e construída pelo TIBÁ (Instituto de Tecnologia Intuitiva e BioArquitetura), já visitado algumas vezes pelos alunos de Arquitetura e Urbanismo. A estrutura é utilizada para o beneficiamento do lúpulo - produto cultivado no sítio. Em coerência com a linha ecológica, também buscada pelos pesquisadores do UNIFESO, o ator ainda convidou o grupo para o desenvolvimento de ampliações do espaço, por meio de oficinas e workshops com os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo no local.

“Vamos organizar isso e um mutirão para colocar a terra na cobertura. A visita foi muito boa! Ele (Thiago Lacerda) veio do Rio para nos receber e mostrar tanto a estrutura ecológica quanto a sua bela casa na mata, que tem uma qualidade estética voltada ao rústico”, disse a professora Letícia Prudente.

Visita ao sítio Angapé

A segunda visita foi a tarde neste sítio localizado em Itaipava. Lá, são produzidos morangos orgânicos em duas estufas todas feitas com estruturas de bambu, projetadas e executadas pelo filho da proprietária, que tem uma empresa especializada em construções de bambu (Erre Bambu). De acordo com o grupo de pesquisadores, as estruturas para o cultivo dos morangos são referências para o projeto que estão desenvolvendo para o Campus Quinta do Paraíso.

Por: Raphael Branco