Até o dia 1º de junho, alunos de quaisquer cursos do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) poderão se inscrever para participar do Programa de Apoio Financeiro para Mobilidade Internacional, o Unifeso Sem Fronteiras. A inscrição deve ser realizada unicamente por e-mail, conforme divulgado no edital publicado no site da instituição.

A principal função deste programa é possibilitar a oportunidade de mobilidade internacional em instituições de ensino superior estrangeiras, além de contribuir com a atualização de conhecimento dos estudantes em grades curriculares diferenciadas, a fim de complementar a formação do Unifeso.

Ao todo, o Unifeso Sem Fronteiras disponibilizará até sete bolsas para os selecionados, que tiverem as atividades realizadas entre os meses de março e setembro de 2025. De acordo com o edital, a divulgação dos ganhadores será no dia 4 de junho.

Os alunos interessados terão que enviar os documentos exigidos pelo edital para o endereço: internacionalizacao@unifeso.edu.br.

Entre os requisitos para essa participação estão: estar matriculado de forma ativa e regular entre o terceiro e penúltimo período de graduação ou estar matriculado em um curso de pós-graduação; não ter recebido financiamento anterior no mesmo programa, entre outros.

Experiência que transforma

Como forma de demonstrar a importância do Unifeso Sem Fronteiras para a formação pessoal e profissional dos estudantes, o Feso News conversou com a aluna Letícia Filgueiras da Conceição, que atualmente cursa o décimo período do curso de Medicina.

Ela participou do programa através de um intercâmbio na cidade de Zagreb, capital da Croácia. Abaixo, você pode conferir a entrevista com a estudante, que compartilhou um pouco da experiência que vivenciou durante a viagem.

FN: Por qual motivo você se interessou em participar do Unifeso Sem Fronteiras?

LF: Sempre tive um grande interesse em vivenciar a medicina em contextos internacionais e multiculturais. Acredito que o contato com diferentes sistemas de saúde, formas de atendimento e culturas médicas é essencial para uma formação mais ampla e humana. O programa Unifeso Sem Fronteiras representou para mim uma oportunidade única de expandir meus horizontes acadêmicos e profissionais, além de me desafiar a sair da zona de conforto e aprender em um novo ambiente.

FN: Quanto tempo durou seu intercâmbio e em qual instituição você esteve exercendo a atividade?

LF: O intercâmbio teve duração de um mês e foi realizado no Hospital Rebro, um dos maiores e mais renomados centros médicos universitários da Croácia, vinculado à Universidade de Zagreb.

FN: Como era sua rotina de estudos e trabalho nesse período e quais as experiências mais marcantes?

LF: Durante o estágio, minha rotina incluía a participação ativa no setor de emergência do hospital. Auxiliava na triagem, no atendimento de urgências, em procedimentos médicos supervisionados e na discussão de casos clínicos com a equipe. Além disso, tive contato com exames de imagem, ECGs (Eletrocardiograma) e rotinas administrativas. As experiências mais marcantes, para mim, sempre se baseiam no acolhimento e cuidado com pacientes. Mesmo com a barreira imensa da língua, já que a grande maioria não falava inglês, ver o brilho nos olhos dos pacientes, um aperto de mão e até o esforço que alguns tiveram ao tentar se comunicar comigo, fez tudo valer a pena.

FN: Ao voltar, qual bagagem você trouxe de conhecimento que irá beneficiar tanto sua formação pessoal quanto profissional?

LF: O intercâmbio me proporcionou um crescimento imenso, tanto pessoal quanto profissional. Aprendi a lidar com desafios, como a barreira linguística, adaptação a novos protocolos e trabalho em equipe em um ambiente multicultural. Voltei com mais segurança para emergências mais rotineiras e de leve complexidade, com habilidades práticas mais desenvolvidas e com uma visão mais ampla da medicina global. Essa vivência certamente irá enriquecer minha prática médica futura, além de ter minha empatia, resiliência e capacidade de comunicação.

Por: Raphael Branco