Unifeso - Evento discute a paralisia cerebral numa visão multidisciplinar

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Evento discute a paralisia cerebral numa visão multidisciplinar

12-07-2022

O Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO) recebeu, no dia 7 de julho, a mesa redonda “Paralisia Cerebral -Uma visão Multidisciplinar”, quando foram expostos e discutidos os aspectos neurológicos, ortopédicos e a atuação interdisciplinar na patologia. O evento contou com palestras de especialistas e com exposição dos materiais das empresas Kapra Medical, São José Ortopédicos e OrthoPediatrics.



“Essa patologia envolve vários profissionais, não só médicos, mas fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, por isso, exige uma visão multidisciplinar. O tratamento tem que ser integrado. O número de casos no Brasil é muito alto em relação a outros países. A paralisia infantil foi resolvida com vacina, porém a paralisia cerebral não tem nada a ver com vacina, não é uma doença viral, tem a ver com os fatores pré-natais, durante e pós-parto. Nosso sistema de saúde, embora seja muito bom, ainda é precário em alguns aspectos do primeiro atendimento, algumas doenças, como a toxoplasmose, acabam não sendo investigadas no pré-natal”, explicou Dr. Mibielli, professor titular da cadeira da Ortopedia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso).

O evento contou também com a participação da Dra. Andreia de Santana Silva Moreira, doutora e mestre em Medicina pela UFRJ, neuropediatra pela UFRJ, presidente do Departamento de Neurologia Infantil da Soperj e professora Adjunta de Medicina da Unifeso; do Dr. Henrique Ferraz Braida Lopes, especialista em Ortopedia Pediátrica; de Luciano Henrique Cruz Masiero, fisioterapeuta, autor do Conceito Selote e consultor internacional BRMT; de Gizele Aguiar, fisioterapeuta, especialista em Jahara (técnica aquática), pós-graduada em Neuropsicologia e Inteligência Socioemocional e fundadora da Casa Vida (Centro de Bem-Estar e Desenvolvimento Humano).

“Quando falamos em aspectos ortopédicos, estamos mais focados e preocupados na capacidade da criança de se locomover, de ambular e de ter mais qualidade de vida, conseguindo fazer a sua higiene. O objetivo do nosso trabalho é prevenir as deformidades secundárias, corrigi-las e melhorar a função”, disse o Dr. Henrique.

Por Juliana Lila

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