A roda de conversa sobre Direitos Humanos e Agenda 2030 foi o evento oficial de abertura do VIII Confeso (Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso), realizado no dia dois de outubro, através do canal do Unifeso no Youtube. Para tratar de assuntos relacionados ao tema, foram convidados renomados palestrantes: Siddharta Legale, coordenador do Núcleo Interamericano de Direitos Humanos (NIDH); Adriana Costa, doutora em Direito; André Marini, Fundador da Comunidade de Auditores dos Países de Língua Portuguesa; e Luis Gustavo Romagnolo, médico coloproctologista e cirurgião minimamente invasivo.

A professora Roberta Amaral, diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do Unifeso, proferiu o discurso de abertura e aproveitou a oportunidade para destacar algumas iniciativas institucionais que foram alavancadas no último ano, como a conquista da nota cinco para o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), conceito máximo atribuído pela avaliação do Ministério da Educação (MEC); as melhorias para qualificação das revistas acadêmicas; setores da Feso que estão sendo revigorados para melhor atender aos estudantes e funcionários, entre outras conquistas. Outro ganho citado foi a reativação do Núcleo de Direitos Humanos (NDH). Para isso, ela convidou o professor Raphael Rocha, que explicou que o núcleo “vem fortalecer esta cultura de diversidade, inclusão e de direitos humanos”.

Quanto ao tema do congresso, Direitos Humanos e Agenda 2030, a professora Roberta fez uma breve contextualização do assunto. “A Agenda 2023 é aquela que foi proposta para ser atingida até o ano de 2023, que trata do desenvolvimento sustentável do nosso planeta. Com isso, estaríamos, de forma global, perseguindo os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e para cada um destes objetivos existem metas, sendo que são, ao todo, 169 metas globais”, contou a professora Roberta.

Entre os palestrantes, a professora Adriana Costa, doutora em Direito, declarou que “é um prazer compartilhar algumas ideias e algumas reflexões sobre um tema tão importante”. Em sua fala, ela focou na ODS 5, que trata a questão da igualdade de gênero.

Já o professor Siddharta Legale, coordenador do Núcleo Interamericano de Direitos Humanos (NIDH), trouxe reflexões sobre o direito ao desenvolvimento sustentável no sistema universal, na ONU como um todo. Ele ressaltou o 13º ODS, que é a Ação Contra a Mudança Global do Clima. “A região Serrana sofre sistematicamente com desastres e tragédias climáticas e ambientais”, lamentou o professor.

O professor André Marini, representante do CRA-RJ em Portugal e fundador da Comunidade de Auditores dos Países de Língua Portuguesa, abriu sua palestra refletindo um pouco sobre o significado dos direitos humanos. “Os Direitos Humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres humanos, individualmente, vivem em sociedade e entre si, bem como a relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles”, afirmou o palestrante.

Luis Gustavo Romagnolo, médico coloproctologista e cirurgião, fechou a discussão com chave de ouro com sua explanação, que abordou a inovação da saúde pública no Brasil. Ele apresentou um case de sucesso, “o Hospital de Amor, um hospital 100% SUS, que busca beneficiar a saúde pública em primeiro lugar”.

Para quem quiser assistir o evento de abertura do VII Confeso na íntegra, basta acessar a transmissão que está disponível no canal do Unifeso no Youtube.

Por Giovana Campos